Embrapa contribui com construção de conhecimento sobre coco no mundo

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Tem na cultura do coco uma de suas mais tradicionais e importantes linhas de pesquisa

Para garantir a qualidade genética e prevenir riscos de extinção de espécies como os coqueiros anão, gigante e híbrido, a Unidade mantém em duas bases físicas, no campo experimental de Itaporanga D’Ajuda, no litoral sul sergipano, e no campo experimental do Betume, em Neópolis, Território do Baixo São Francisco Sergipano, o Banco Ativo de Germoplasma (BAG). Este banco, desde 2006, integra a Rede Internacional de Recursos Genéticos de Coco (Cogent, sigla em inglês), coordernado pelo Bioversity International, sendo referência para a América Latina e Caribe (ICG-LAC).

O BAG Coco iniciou as suas ações em 1982, quando foram importados da Costa do Marfim os primeiros acessos de coco. O banco mantém a variabilidade genética por meio da conservação de acessos de coqueiro anão e gigante, proveniente de diversos países, e alguns acessos de coqueiro-gigante coletados no litoral nordestino. A atual curadora é a pesquisadora Semíramis Ramos, que, junto com outros dez cientistas da Unidade, compõe um dos mais conceituados grupos de pesquisa em coco na América Latina.A parceria da Embrapa com o Cogent/Bioversity torna possível a integração de conhecimentos científicos e tradicionais ligados à cultura do coco em todo o planeta. Resultados de pesquisa são compartilhados em redes virtuais e em encontros internacionais, e a qualquer momento, a depender da demanda e seguindo o trâmite jurídico e fitossanitário para o intercâmbio do germoplasma, os acessos do BAG podem ser levados de um país a outro, seja para condução de experimentos ou para prevenir riscos de extinção em determinadas áreas.Vídeos sobre escaladaRecentemente, a rede COGENT publicou na internet uma série de vídeos que demonstram como é feita a escalada do coqueiro pelos trabalhadores que atuam no manejo dos plantios e colheita dos frutos em diversos países produtores.

As técnicas utilizadas são bastante diversas e engenhosas, e vão desde o uso das mãos e pés livres até o emprego de artefatos como cordas, cipós, plataformas de madeira, escadas e até esporas e degraus em sulcos, estas últimas podendo causar danos à estirpe. No Brasil, as imagens foram feitas no campo da Embrapa em Sergipe pelo pesquisador francês Roland Bourdeix, e mostram a técnica de subida com uso de duas cordas para apoio dos pés.

Estão disponíveis no site do COGENT mais de 20 vídeos demonstrado as variadas técnicas de escalada do coqueiro. Além do Brasil, outros grandes produtores mundiais da palmácea serviram de cenário para imagens e compartilharam suas técnicas, entre eles Filipinas, India, Vietnam e Indonésia.

Fonte: www.midianews.com.br

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