Tem na cultura do coco uma de suas mais tradicionais e importantes linhas de pesquisa
Para garantir a qualidade genética e prevenir riscos de extinção de espécies como os coqueiros anão, gigante e híbrido, a Unidade mantém em duas bases físicas, no campo experimental de Itaporanga D’Ajuda, no litoral sul sergipano, e no campo experimental do Betume, em Neópolis, Território do Baixo São Francisco Sergipano, o Banco Ativo de Germoplasma (BAG). Este banco, desde 2006, integra a Rede Internacional de Recursos Genéticos de Coco (Cogent, sigla em inglês), coordernado pelo Bioversity International, sendo referência para a América Latina e Caribe (ICG-LAC).
As técnicas utilizadas são bastante diversas e engenhosas, e vão desde o uso das mãos e pés livres até o emprego de artefatos como cordas, cipós, plataformas de madeira, escadas e até esporas e degraus em sulcos, estas últimas podendo causar danos à estirpe. No Brasil, as imagens foram feitas no campo da Embrapa em Sergipe pelo pesquisador francês Roland Bourdeix, e mostram a técnica de subida com uso de duas cordas para apoio dos pés.
Estão disponíveis no site do COGENT mais de 20 vídeos demonstrado as variadas técnicas de escalada do coqueiro. Além do Brasil, outros grandes produtores mundiais da palmácea serviram de cenário para imagens e compartilharam suas técnicas, entre eles Filipinas, India, Vietnam e Indonésia.